A mediunidade é a faculdade que possibilita mantermos contato entre o mundo material e o espiritual. Ela se manifesta de forma mais ou menos ostensiva em todos os indivíduos, variando em graus e tipos de incorporação.
Para os mais sensíveis, mostra-se como uma leve intuição, uma sensação de algo no ar, podendo se manifestar através de sonhos premonitórios, por exemplo. Já os médiuns podem ver, sentir e transmitir mensagens do outro plano através da incorporação, que se divide em vários tipos. Mas, primeiramente, vamos à definição.
O que é incorporação?
Mediunidade de incorporação, ou psicofonia, é o fenômeno pelo qual o médium empresta seu aparelho fonador (cordas vocais, boca) para o ser desencarnado, permitindo assim que ele se comunique com o plano terrestre.
No sentido literal do termo, o médium não fica “possuído” por um espírito, uma vez que nenhum deles toma seu corpo, assumindo o lugar da sua alma. O que ocorre é uma comunicação de perispírito a perispírito, ou seja, mente a mente, dando a impressão de incorporação.
Quais são os tipos de incorporação?
- Mediunidade consciente: o médium age como se fosse um intérprete da ideia sugerida pelo espírito, expressando-a conforme sua capacidade de entendimento e evolução espiritual.
- Mediunidade semiconsciente: nesse tipo de incorporação, a conexão entre o médium e o ser desencarnado ocorre à medida que os pensamentos vão fluindo entre eles. Cabe ao sensitivo identificar o padrão vibratório e a intencionalidade do espírito comunicante, para, então, decodificar a mensagem.
- Mediunidade inconsciente: neste estágio, o médium tem a sensação do sono e “dorme”, não se lembrando de nada que ocorreu durante a incorporação. Este tipo de mediunidade só é alcançado com muita dedicação e doutrina.