Alimentação e vida guardam um importante elo que não se pode quebrar. Sem alimento não há vida, em nenhum âmbito da natureza. Mas, dependendo do tipo de alimento que se faz uso também é possível reduzir ou ampliar a expectativa de vida de uma pessoa.
A descoberta do fogo, por exemplo, trouxe para a humanidade a conscientização de que somos algo além da selvageria e da barbárie, onde nós somos parte de um ser único. E que com o passar do tempo e a amplitude da consciência da socialização, ver e sentir outro é compreender que com o amor e respeito podemos aprender a sobreviver.
No entanto, para sobreviver à esfera física, necessitamos da energia vital. Esta fonte vem através da Terra que nos mantém vivos. Os alimentos vêm da terra, não de seres, mas de tudo que brota em terra fértil. Lá, no princípio, a caça era o meio mais eficaz, onde um grande animal se sacrificaria por uma tribo.
Então descobriram que com o fogo poderiam fazer um assado, se colocasse água virava um cozido, ou se colocasse a gordura animal virava uma fritura. E assim a culinária evoluiu por meio da alquimia da transmutação da energia vital.
Os seres famintos sentavam-se em volta das fogueiras e esperavam o alimento, se socializavam, acasalavam, dançavam e comiam. Logo foi misturando as ervas e raízes no cozido, e então tinham uma grande sopa. Assim foram-se conhecendo os alimentos, e enquanto ocorria à espera da refeição, engajaram-se como seres iguais, para então criarem os idiomas, linguagem, sons em prol da comunicação.
Sob a mesa
Pense nas cortes finas, nos banquetes reais, que comiam com talheres e pompa, pense no homem das cavernas comendo ao redor da fogueira, sem modos ou etiqueta.
Todos comem!
Contudo, conforme as mudanças genéticas através dos hábitos alimentares ao longo dos séculos, o tipo de sangue da pessoa também pode identificar sua propensão para hábitos alimentares. Este conceito de dieta ficou famoso em 1996, com o lançamento do livro “A Dieta do Tipo Sanguíneo”, best-seller nos Estados Unidos, escrito pelo médico Peter D’Adamo , que segundo ele, cada tipo de sangue tem sua característica e propensão alimentar.
Sangue Tipo O
São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gástricas como úlceras e gastrites devido à alta produção de sucos gástricos. São considerados carnívoros natos e com um aparelho intestinal forte do grupo mais antigo, configuram-se como os caçadores nômades.
Sangue Tipo A
São vegetarianos com aparelho intestinal sensível e têm dificuldades para digerir proteínas de origem animal, pois sua produção de suco gástrico é mais limitada. São tidos como “sedentários” agricultores.
Sangue Tipo B
Podem tolerar dietas mais variadas sendo o único tipo de sangue que tolera bem laticínios em geral.
Sangue Tipo AB
Necessitam de uma dieta equilibrada contendo um pouco de tudo. É uma evolução dos grupos A e B, sendo que a alimentação desse grupo é baseada na dieta dos grupos sanguíneos A e B.
Além da caça e pesca dos homens das cavernas, tinham aqueles que plantavam e colhiam, permaneciam naquele local por muito tempo para aguardar a colheita e ter fartura o ano todo. Esses não caçavam, colhiam enquanto que os caçadores que continuavam nômades, tinham que ir atrás da caça. E assim cada tipo, vegetarianos ou carnívoros mantiveram seu estilo e seu espectro de DNA.
O impacto dos alimentos como matéria mágica
Os alimentos são mágicos, promovem reações químicas no corpo. Cada alimento é um remédio, uma cura para se manter vivo. As ervas de curas das antigas bruxas hoje são remédios, chás curativos, sucos de frutas desintoxicantes, unguentos (pomadas) de folhas e muitos outros usos.
Segundo Márcia Frazão, os verbos amar e cozinhar andam juntos. “Amor se faz na cozinha” assim ela afirma que as pessoas podem ser conquistadas pelo estômago.
Cada planta tem um sexo, a doença não é curada da mesma forma em todas as pessoas. Segundo o médico e alquimista Philippus Aureolus (Sob o pseudônimo de Paracelso), as doenças são catalogadas da seguinte forma:
- Do lado direito do corpo tudo é físico.
- Do lado esquerdo do corpo tudo é psíquico.
- Do lado frontal do corpo tudo é positivo (elétrico).
- Do lado das costas do corpo tudo é negativo (magnético).
Contudo, o veganismo vem crescendo no mundo por vários motivos: saúde, amor aos animais e ao planeta, contra o sacrifício e sofrimento, contra vibração de dor e morte, devastação das florestas etc. Mas também o veganismo também se tornou para muitos um estilo de vida e uma filosofia “Viver só da energia vital, energia da Terra”. O que faz da nossa relação com a comida um ato auto contemplativo, e ao mesmo tempo, alinhado em receber no nosso corpo os alimentos provindos da terra. O que nos ajuda a prevenir, inclusive, inflamações e enfermidades transmitidas pela energia que existe nos alimentos.
E falando em energias contidas nos alimentos, que são tantos, que tal conhecer três ervas mágicas da longevidade como dica para vocês.
Açafrão: o pó da longevidade
O açafrão brasileiro possui seus benefícios através do consumo da Cúrcuma para prevenção e tratamento do Mal de Alzheimer, também tem ação anti-inflamatória comparada ao cortisol e antioxidante. Pode contribuir inclusive para o tratamento do câncer e das doenças cardiovasculares.
Na antiguidade: Hipócrates, pai da medicina, utilizava o açafrão na composição de vários medicamentos contra as dores, a letargia, as cataratas e os venenos. Os fenícios tinham a tradição de passar a noite de núpcias em lençóis coloridos com açafrão, também tinham o costume de assar bolos com açafrão, dando-lhes a forma de lua crescente para louvar a lua e a Deusa Astaroth.
Os gregos antigos utilizavam o açafrão para combater as insônias e curar as ressacas. É considerado afrodisíaco quando misturado no banho. A especiaria é muito popular nos países nórdicos onde está presente em várias receitas de arroz, de fogaças e sopa de peixe.
Os egípcios cultivavam o açafrão como planta sagrada. Em vários murais da antiguidade, ele aparece em cerimônias religiosas sendo ofertado ao deus Sol.
Os babilônios usavam-no para fabricar essências aromáticas, enquanto na Grécia era empregado como tintura para os cabelos. Segundo boatos, dizem que a rainha Cleópatra utilizava a essência de açafrão para seduzir.
Uma referência ainda mais distante, em um livro de medicina chinesa datado de 2600 a.c, considera-se que o açafrão é um fortificante e estimulante sexual. Usado há séculos em molhos, arroz, peixes e aves. Contudo, o açafrão sempre esteve acompanhado de sacerdotes, filósofos, bruxas e reis, os povos antigos utilizavam o açafrão em rituais solares, isto devido à sua coloração.
Resumindo, o açafrão é o pó da longevidade, um alimento vital.
Babosa: a planta da vida longa
A babosa, também conhecida como “Aloe Vera” é amplamente considerada uma planta medicinal solar (relativa à saúde, à vida, à prosperidade, ao amor e à justiça). Na antiguidade os egípcios, gregos, chineses, macedônios, indianos, mexicanos e japoneses utilizavam essa planta para fins medicinais há pelo menos 6.000 anos.
A babosa é documentada e reverenciada através de pinturas nos antigos templos egípcios. George Ebers em 1862 foi o primeiro a descobrir o uso da Aloe Vera na Antiguidade em um antigo manuscrito egípcio datado de 3.500 AC, o qual era de fato uma coleção sobre ervas medicinais.
Os princípios ativos se encontram no gel, onde é composta de 12 vitaminas, 15 enzimas, 18 aminoácidos, inclusive os principais compostos do corpo humano, 20 minerais ,75 nutrientes e mais de 150 princípios ativos.
A Babosa é também utilizada para sucos “detox” podendo ou não misturar com alguma fruta que mantenha a combinação do gosto e mantendo as propriedades da planta. Trazendo em si a energia vital e a cura de diversos males. A babosa pode ser considerada uma planta da longevidade, pois é conhecida como a “planta milagrosa” ou “planta da imortalidade”.
Orégano: o tempero da alegria
O orégano (Origanum vulgare) tem propriedades poderosas, seu sabor e aroma compõem diversos pratos culinários muito utilizado na dieta mediterrânea, também mexicanos e brasileiros, sendo usadas folhas frescas ou secas. Esse tempero também pode ser usado como um chá, preparado por infusão de suas folhas, que serve para tratar várias doenças.
Foi o antigo povo romano, que difundiu o uso do orégano por todo o seu império, hoje ele é um dos temperos mais adicionados em pratos típicos da cozinha italiana, como molhos de tomate, berinjela à parmegiana, massas e pizzas. Encontrado por toda a Europa e Ásia, é hoje muito cultivado nas Américas. Seu poder medicinal já era conhecido no Egito Antigo. O orégano tem sido utilizado não apenas na culinária, mas também nas indústrias agrícolas, farmacêuticas e de cosméticos.
Além disso, ele é utilizado na medicina alternativa por milhares de anos. O Orégano é, na verdade, intimamente relacionado com Hortelã, e seu gênero é da mesma família da “menta”.
O orégano possui vários compostos fenólicos, lipídios e ácidos graxos, flavonóides e antocianinas. Estes compostos atuam na proteção contra os radicais livres e envelhecimento podendo ajudar no processo de eliminação de toxinas do corpo, sendo um poderoso tempero detox (desintoxicante).
Por Sibila Letícia
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“Sacerdotisa do rito lunar, Sibila trabalha com o tarot mitológico e busca encontrar a direção pelas cartas nas suas consultas. Com base nas revelações das cartas, ela traz ao consulente seus pontos sobre o caminho e a consciência como parte da jornada. Sibila faz parte dos especialistas na Astrocentro e traz consigo mensagens de orientação e conselhos.”