Desde o momento que você conta para as pessoas que está grávida, começam os palpites, conselhos e as dicas. “Nossa, sua médica deixa você beber?” “Ai, o meu médico deixa comer comida japonesa, a sua não?
Você fica enjoada e começam a dar receitas caseiras milagrosas: comer bolacha de água e sal na cama, não escovar os dentes, chupar limão…são tantas as histórias de grávidas que ouvimos.
Calma, é isso mesmo! Quando você engravida, todo mundo fica animado, quer participar e ajudar de alguma maneira, mas ninguém repara que pode atrapalhar e nos deixar ainda mais confusas!
Histórias de grávidas – tome cuidado!
Para mim o estresse maior começou agora no meio do segundo semestre com a escolha do carrinho e da babá eletrônica. Menina, tem tanta opção! E algumas marcas criam relação de amor e ódio com as mães. Eu tentei pesquisar quais eram melhores, mas cada pessoa me dizia uma coisa:
“Olha, eu comprei a babá eletrônica da marca Y e odiei, aí uma amiga comprou uma marca X e está amando! Funciona no celular, no wi-fi, uma maravilha.”
“Imagina, a X é péssima e o wi-fi nunca pega! Vai na X que é mais confiável.”
O mesmo aconteceu com o carrinho. Considerando o meu estado emocional, quase chorei! Mãe de primeira viagem, você não quer errar em nada! Coitada…
Então, a barriga começa a crescer. Eu me achando enorme, cruzava com pessoas na rua que diziam: “Imagina, nem parece que você está grávida. Cadê a barriga?” Outras já falavam que eu estava quase dando à luz, de tão grande.
Agora, mais para o final, começam as histórias de grávidas sobre o parto. Adoro pessoas que nunca engravidaram nem tiveram bebês e são cheias de opinião. Eu já fui assim, confesso, mas agora entendo que não dá! Isso sem falar dos fofos que chegam contando histórias horríveis de mães que morreram no parto, bebês prematuros que ficaram mais de um ano no hospital e outros filmes de terror.
Estou tensa só de me lembrar de todas essas conversas! O meu conselho é bem simples: crie ouvido seletivo. As coisas só vão piorar daqui para frente.
Por exemplo, questões médicas, relacionadas ao parto, à minha saúde e a do bebê, só ouço a minha médica, afinal, eu a escolhi por confiar em seu julgamento. É dela que eu escuto que a minha barriga está de um tamanho normal, ótimo! E acredito!
Sobre coisas de enxoval, dicas, etc.. reúno as opiniões das pessoas que considero mais sensatas e parecidas comigo e depois, sigo o meu instinto. No máximo, converso com meu marido sobre o assunto. Eu sei que a gente não quer errar, mas deixe-me falar uma coisa: eu sou mãe de primeira viagem e vou errar! Se não for comprando o carrinho errado, vai ser com a marca da fralda, o berço ou qualquer outra coisa. E tudo bem! Pelo menos o erro vai ser meu, assim como a gravidez é minha, o corpo é meu e o bebê é meu. Quem não concordar, vá fazer diferente na sua casa. Aqui quem manda sou eu. Ponto final.
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