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Geralmente o candidato alvo da traição feminina é o homem negligente com sua parceira, aquele que não dá atenção às suas necessidades emocionais, que se recusa ao diálogo, que não está atento às suas necessidades sexuais, fantasias e desejos, que mente e é descoberto em erros com frequência, que não sabe cativar e surpreender e é terrivelmente inseguro, insensível e machista.
Na verdade, os fatores que levam à traição feminina estão muito ligados aos sentimentos e ao comprometimento com a relação, e se existe alguma dificuldade no entendimento destas questões pelos homens, este fato reside apenas na capacidade ou incapacidade que cada um terá para decifrar os códigos deste universo secreto e complexo que é o feminino.
Afinal, todos somos capazes de nos sentir atraídos pelo sexo oposto diversas vezes na vida. Este é um impulso natural, mas que deve ser observado com cuidado, pois há duas formas de conseguirmos o que queremos em nossos relacionamentos: construir uma relação sólida, lapidando o que não está bem, ou fugir e brincar de “vida perfeita” com outra pessoa, que só conseguirá manter esta ilusão por pouco tempo, pois assim que o cotidiano se apresentar, novos problemas aparecerão.
A traição feminina estudada e comprovada
A pesquisa Mosaico Brasil (2008), coordenada pela médica psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, mostrou que a traição feminina cresceu nos últimos anos, enquanto a masculina, que liderava, se manteve sem aumento. O estudo foi feito com base em entrevistas com 8.200 pessoas em 10 capitais nacionais: 49,5% das casadas com idade entre 18 e 25 anos revelaram que traem seus maridos; dos 40 aos 50 anos, 34,7% assumiram a traição. Apenas 22% das mulheres com mais 70 admitiram terem sido infiéis.