Quando observamos um Mapa Astral, é possível perceber que ele é divido em 12 partes (semelhante a pedaços de pizza). Cada um desses doze espaços correspondem às casas astrológicas.
Elas são essenciais para a interpretação de um Mapa, porque cada uma das casas são relacionadas a diferentes áreas da vida – como trabalho, família, amor, finanças, estudos, espiritualidade, entre outras.
Cada casa astrológica é associada a um signo. Isso quer dizer que todos nós temos em nossa personalidade a influência de cada um dos doze signos do zodíaco.
Além de ser afetada pelas energias do signo em questão, as casas astrológicas são os “espaços” em que os astros estavam posicionados em determinado momento.
Dessa forma, é interessante perceber que podemos ter vários planetas em uma mesma casa, o que intensifica as características do signo relacionado a essa casa.
O posicionamento do Sol define aquilo que consideramos como nosso próprio signo, com base no dia em que nascemos – considerando uma pessoa que nasce nas primeiras semanas de janeiro, por exemplo, ela será capricorniana.
Para fazer o Mapa Astral de alguém, além da data do seu nascimento, é necessário saber o horário e o local, porque essas informações guiam o posicionamento das casas nos signos.
A Lua é o segundo astro considerado como mais influente em nossas vidas, já que ela afeta as nossas reações emocionais a todo momento, devido ao seu trânsito rápido pelos 12 signos do zodíaco.
Isso acontece porque ela é o astro que completa a sua rotação em menos tempo – enquanto alguns planetas demoram mais de 20 anos para completar seu ciclo, a Lua demora em média 2 dias e meio.
Além disso, a Lua é o astro que está mais perto da Terra – sendo considerada como um satélite natural. Devido à sua proximidade, ela dirige fenômenos importantes, como as marés – a força gravitacional da Lua tem efeito sobre o mar.
Por isso, caso o horário do seu nascimento for diferente daquele que você colocou no dia em que fez seu mapa, alguns posicionamentos importantes podem estar alterados.
As 12 casas astrológicas são numeradas no sentido anti-horário, a partir da cúspide da primeira casa. A cúspide se refere à linha que determina o início de uma casa. Por esse motivo, dizemos que as casas “cortam” os signos.
Ou seja, a linha da cúspide de uma casa é traçada no signo que influenciará determinado aspecto do cotidiano, da personalidade ou dos relacionamentos.
A cúspide da casa 1 define o signo que conhecemos como nosso ascendente, um dos pontos mais conhecidos do mapa astral. As próximas casas dão a volta no mapa no sentido anti-horário, portanto em ordem numérica inversa (decrescente).
Para entender melhor a influência dos signos e dos planetas sobre as casas, devemos pensar que as casas astrológicas não emitem energias. Elas podem ser compreendidas como “lugares” que simbolizam os diferentes campos das nossas vidas.
Ao analisar os planetas posicionados, temos acesso ao tipo de energia que está sendo tratada. Por exemplo:
A casa em que se encontra Vênus, “o planeta do amor”, diz muito sobre a área da vida em que você direciona mais atenção e energia para desenvolver os seus relacionamentos. Seja ele no trabalho, na vida acadêmica, com as amizades ou com a família.
Os signos nos mostram a forma que as energias dos planetas se expressam!
Um mapa que tem Vênus em Câncer, por exemplo, diz que a pessoa em questão será mais afetuosa, construindo seus relacionamentos de forma mais próxima (emocional e fisicamente), mas com uma pitadinha de manipulação.
Por outro lado, se Vênus estiver em Capricórnio (signo oposto complementar à Câncer), demonstrar sentimentos através de palavras e toque físico não será tão fácil para essa pessoa.
Neste caso, o seu interesse e cuidado costuma ser expressado através de atitudes práticas – resolvendo algo para outra pessoa ou planejando um momento de lazer em conjunto.
Dessa forma, entendemos que as casas nos mostram onde as energias dos planetas e os “modos de operação” dos signos têm mais chances de se manifestar.
As casas que não tem planetas, por sua vez, consideramos o signo cortado por ela e o planeta regente deste signo (que estará posicionado em outro lugar do mapa).
Existem algumas classificações das casas astrológicas que nos ajudam a compreender esses espaços.
Em paralelo com a classificação dos signos em fixo, cardinal ou mutável, as casas astrológicas podem ser divididas em angulares, sucedentes e cadentes.
As casas angulares são as que formam os ângulos principais dentro do mapa. Considerando que o mapa astral é uma circunferência, esses ângulos são os de 0°, 90°, 180° e 270° – que formam as casas 1, 4, 7 e 10, respectivamente.
Essas casas representam as áreas da vida que são relacionadas ao ego – ou seja, à forma com que você lida com a realidade ao redor, considerando seus próprios pensamentos e sentimentos.
Casa 1 ou Ascendente: principal casa relacionada ao ego, traz informações sobre a “máscara” que utilizamos para conviver em sociedade. Caso Marte esteja nesse lugar, por exemplo, a pessoa se expressará de forma decidida, empoderada e um pouco teimosa. O espírito de liderança e as ideias inovadoras também são traços notáveis desse indivíduo.
Casa 4: essa casa é relacionada à vida familiar. A partir dela, podemos compreender a influência das pessoas com quem convivemos durante a infância – a forma que fomos “moldados” pelo meio em que crescemos.
Casa 7: a sétima casa diz respeito aos relacionamentos mais sérios que iremos nos dedicar ao longo da vida, que podem ser parcerias profissionais ou relações amorosas.
Casa 10: a décima casa é relacionada à imagem que os outros têm de você, o que constrói o seu “status social”. Por isso, esse local no mapa traz pistas sobre fama e notoriedade, principalmente em se tratando da vida profissional.
O conceito da palavra “sucedente” é relacionado à ideia de seguir ou alcançar. Elas são as casas que vêm em seguida das angulares (2, 5, 8 e 11) e trazem informações sobre os caminhos e os artifícios que utilizamos para alcançar algo – principalmente a sensação de “sucesso”.
Por isso, a interpretação desses espaços nos ajudam a perceber os pontos que precisam ser trabalhados para que possamos desenvolver nosso potencial de forma construtiva.
Casa 2: essa casa nos mostra a forma como lidamos com as finanças. Considerando o signo e os possíveis astros que se encontram nesta casa, podemos identificar nossas tendências para usá-las ao nosso favor. Em um mapa que tem Áries na segunda casa, por exemplo, temos uma pessoa que tende a gastar por impulso. Neste caso, podemos pensar em algumas estratégias, como as contas tipo “cofre”, em que só podemos mexer na quantia que foi depositada após determinado tempo (e, nesse período, o dinheiro estará rendendo).
Casa 5: a quinta casa está relacionada às formas de lazer que nos causam prazer ou relaxamento. Por isso, esse ponto do mapa traz indícios sobre interesses em hobbies, esportes, clubes e grupos diversos. Em se tratando dos prazeres carnais, essa casa também nos diz sobre os “affairs” que teremos ao longo da vida – se a casa 5 do seu mapa estiver em Libra, por exemplo, é provável que você terá alguns relacionamentos passageiros antes de querer fixar suas raízes. Além disso, essa casa também traz informações sobre o possível relacionamento com os filhos – a presença de vários planetas nesta casa indica grandes chances de que você venha a ter filhos.
Casa 8: esse lugar do mapa trata dos recursos que compartilhamos – como heranças ou bens que são gerenciados de forma conjunta. Além disso, essa casa também fala sobre a vida sexual – a tendência a ser uma pessoa mais reservada (quando é influenciada por Capricórnio, por exemplo) ou mais aventureira (caso receba a influência de Áries ou de Sagitário).
Casa 11: a décima primeira casa fala, principalmente, sobre o relacionamento com os amigos. Como essas são as pessoas que comumente escolhemos para compartilhar a vida durante muitos anos, esse espaço também traz indícios sobre nossa perspectiva de vida – as esperanças que temos, os valores que construímos e os desejos que perseguimos.
O significado de “cadente” está relacionado à ideia de fim ou resolução e, por isso, as casas cadentes (3, 6, 9 e 12) trazem informações sobre a forma com que lidamos com as consequência de nossas atitudes e escolhas.
Sendo assim, elas também nos ajudam a discernir o que pode ser feito a partir do resultado que foi obtido, ou seja, qual é o próximo passo a ser tomado.
Casa 3: essa é a casa do raciocínio e da comunicação. A terceira casa nos mostra sobre a maneira que compreendemos o mundo e nos expressamos nele. Por isso, ela se relaciona com a nossa educação primária – a forma como aprendemos a enxergar a realidade nos primeiros anos de vida. Além disso, esse espaço também fala sobre o relacionamento com irmãos e outros parentes próximos, que também nos influenciam nesse período.
Casa 6: essa casa fala sobre nossa saúde, rotina e carreira. A partir dela, podemos entender melhor nosso propósito nessa vida, em relação ao “todo” – a diferença que podemos fazer na sociedade, o “serviço” que viemos prestar nesse mundo. Por isso, a casa 6 se relaciona com os recursos e habilidades que buscamos desenvolver para ajudar os outros, segundo nossa vocação.
Casa 9: a nona casa fala sobre a nossa filosofia de vida, sobre a “sede de conhecimento”, sobre aquilo que buscamos para responder as principais questões que passam pela cabeça de todos nós. O signo e os astros que influenciam esse espaço revelam aquilo que tendemos a pensar sobre o que acontece após a morte e, considerando isso, como devemos agir em vida.
Casa 12: a casa doze traz indícios sobre o nosso karma, sobre o por que passamos por certas experiências durante a vida e o que podemos aprender sobre isso. Na astrologia kármica, entende-se que esse espaço traz informações sobre outras vidas e sobre o nosso propósito espiritual. Para quem não considera a encarnação como algo real, pode-se entender que esse espaço trará dicas sobre o seu processo de evolução pessoal – afinal, nós nos transformamos e nos reconstruímos diariamente.
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