De acordo com o dicionário Aurélio, carência é a “Falta, ausência, privação. 2. Necessidade, precisão”. Mas para muitas, carência é aquele vazio que aparece quando nos sentimos sozinhas. Ela traz uma certa tristeza, vontade de se entupir de chocolate, de chorar ao ver um filme romântico e, nos piores casos, o medo da solidão.
A carência nos acompanha desde muito cedo. Você se lembra quando queria ficar mais tempo com os seus pais, mas eles tinham que trabalhar? Não vinha uma sensação pequena de abandono? Prazer, essa é uma das primeiras carências que vivemos. E quando gostava de uma amiga, mas ela preferia outra menina e você se sentia deixada de lado? Também…. Ou seja, você lida com esse sentimento desde pequena.
Quando crescemos ele pode aumentar, já que vivemos em um mundo em que é preciso estar com alguém para ser feliz. Mas isso é uma bela mentira. Muitas vezes ficamos carentes mesmo quando estamos casadas ou com um companheiro incrível ao nosso lado. Por algum motivo pessoal, sentimos que falta amor, que não estamos recebendo a atenção que merecemos, mas isso é uma avaliação pessoal e nem sempre é verdade.
O que precisamos entender é que outras pessoas a nossa volta também são capazes de dar afeto, como nossa família, nossos amigos e até os animais de estimação, mas não podemos nos esquecer de que ninguém á capaz de suprir nossa carência 100%. O poder de se sentir plena está dentro de nós.
O que é a carência e como lidar com ela?
Para preencher o vazio, algumas pessoas fazem compras, comem demais, bebem, fumam ou apresentam outros comportamentos destrutivos. Outras simplesmente não conseguem ficar sozinhas e passam a sair com homens que não lhes fazem bem, só para sentirem algum afeto. Isso não melhora nossa sensação. Traz um efeito passageiro, igual quando erámos pequenas, chorávamos e nossos pais nos pegavam no colo. Depois eles iam trabalhar do mesmo jeito e nós tínhamos que ficar em casa e arranjar uma maneira de sair da tristeza.
A melhor maneira de lidarmos com a carência é aprendendo a ficar só e sentir prazer em nossa própria companhia. Quando descobrimos esse amor por nós mesmas, conseguimos ter relacionamentos mais leves com os outros e não cobramos tanta atenção. Ficamos mais autossuficientes e felizes.
Vamos começar com um exercício de autoaceitação que a escritora Mary Louise Hay ensina em seu livro: “Você pode curar a sua vida”.
Todos os dias, ao se levantar, se olhe no espelho e diga seu nome e essas palavras: “Eu a amo e aceito exatamente como você é”.
Parece simples, não? Mas você nem acredita quantas pessoas têm dificuldade em dizer isso a si mesmas. Elas passam tanto tempo se criticando, olhando no espelho apenas para apontar suas falhas, que é quase impossível demonstrar esse amor.
Deixe todo o criticismo de lado e se ame todos os dias de manhã. A carência vai embora junto com todo o negativismo!
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