Quando falamos de folclore, alguns podem lembrar da época da escola. Muitos ouviram várias lendas folclóricas brasileiras, ficavam fascinados ou assustados com as histórias contadas.
O folclore representa a nossa identidade nacional. São expressões populares que mostram quando a nossa cultura é bonita e cheia de diversidade.
Uma das expressões mais populares do folclore brasileiro são as lendas. Hoje, nós vamos te apresentar algumas lendas folclóricas brasileiras que não são tão populares mas que você precisa conhecer. Confia!
Para alguns estudiosos, a Caipora é uma variação da história do Curupira. A lenda vem dos povos indígenas e foi popularizada por todo país.
O nome Caipora vem de Caapora, que traduzido do Tupi significa “habitante do mato”. Caipora assim como Curupira vive na floresta, porém sua missão é proteger os animais da floresta.
Segundo a lenda folclórica brasileira, Caipora tem o poder de ressuscitar os animais. Muitos indígenas temem por ela por conta dos sons assustadores que ela emite e das armadilhas que faz.
Algumas pessoas dizem que era preciso levar alguma oferenda para Caipora quando fosse caçar. Assim, ela os deixava em paz. Uma curiosidade interessante é que a Caipora já foi personagem do programa infantil Castelo-Rá-Tim-Bum.
“Nana neném que a Cuca vem pegar,papai foi pra roça, mamãe foi trabalhar.” A maioria das pessoas já ouviram essa música quando eram crianças.
Poucas pessoas sabem mas a Cuca não é só um personagem do sítio do Pica Pau Amarelo, ela também é uma das lendas folclóricas brasileiras.
A lenda diz que a Cuca é uma bruxa de uma aparência medonha. Ela é conhecida por sequestrar crianças que não dormem no horário correto. Por isso, a origem das musiquinhas de ninar.
A história tem origem na Península Ibérica e com a colonização chegou ao Brasil.
A imagem que a maioria das pessoas conhecem da Cuca sendo um jacaré se popularizou por conta das histórias de Monteiro Lobato. Por isso, atualmente usamos essa imagem quando nos referimos a Cuca.
A lenda do Negrinho do Pastoreio é uma das lendas folclóricas brasileiras populares na religião cristã. A história diz que o menino era escravo e responsável por cuidar dos cavalos do seu senhor.
Um dia, um dos cavalos que ele cuidava fugiu. Quando o menino voltou para fazenda, o fazendeiro deu falta do cavalo e fez o menino voltar e procurar o animal. Porém, o menino não conseguiu capturá-lo.
Então, o fazendeiro decidiu castigar o menino com diversas chicotadas e o jogou em um formigueiro. Fez isso pois achava que ele estava morto. Quando ele voltou para a fazenda, se surpreendeu com o que viu.
O menino estava lá, sem nenhum ferimento e montado no cavalo perdido. Além disso, eles estavam acompanhados da Virgem Maria, padroeira do menino. O fazendeiro arrependido pediu perdão, mas o menino foi embora feliz com seu cavalo.
Até hoje, algumas pessoas lembram dessa lenda porque ficou conhecida como o santo das coisas perdidas. Quando algo é perdido, basta rezar para o menino que irá encontrar o objeto perdido.
Essa é uma lenda indigena da região Amazônica. A história conta que a Lua era um Deus chamado Jaci, que namorava as índias mais bonitas da região e as transformava em estrelas.
Naiá era uma índia muito bonita e estava completamente apaixonada por Jaci. Seu maior desejo era ir com ele. Mesmo outras pessoas da tribo alertando que ela deixaria de ser humana e viraria estrela, ela não tinha medo.
Um dia, Naiá estava na beira de um rio e percebeu que a lua estava muito bonita refletida na aguá. Naiá imaginou que poderia ser Jaci e tentou beijá-lo, mas acabou caindo na água e morrendo afogada.
Jaci muito triste com a morte da bela moça decidiu transformá-la em uma Vitória Régia, que é considerada a estrela das águas. Dizem que é por isso que a planta só floresce à noite.
A lenda do Boitatá ficou conhecida depois de um relato do padre José de Anchieta, quando ele disse que os povos indígenas diziam que existia uma espécie de fantasma que eles chamavam um fantasma de Boitatá.
A história diz que Boitatá é uma cobra gigante que tem a função de proteger os animais da floresta. Segundo relatos, a cobra se transforma em um tronco em chamas para enganar e queimar as pessoas que tentam matar os animais da floresta.
A lenda conta que um velho guerreiro guarani andava muito triste pois não conseguia mais guerrear ou caçar pela sua tribo. Ele vivia com a sua filha Yari, que cuidava de seu pai com muito amor.
Yari era solteira, recusava vários pedidos de casamento por não querer deixar seu pai sozinho. Um dia, eles receberam a visita de um viajante que os recebeu com muito carinho e cuidado.
Ao amanhecer, o viajante confessou que era um enviado por Deus Tupã e quis retribuir a hospitalidade oferecendo que eles pudessem realizar alguns desejos. Então, o velho pediu que ele voltasse a ter forças para que sua filha pudesse sair de casa e se casar.
Então, o viajante entregou um galho de árvore de Caá e o ensinou a fazer uma espécie de chá. Quando ele tomasse, sua força voltaria. Transformou Yari na deusa dos ervais e protetora da raça Guarani. E assim, todos os índios começaram a tomar a erva mate para ganhar mais força.
A origem da lenda do Lobisomem é portuguesa. A lenda diz que um homem amaldiçoado por uma maldição conhecida como licantropia.
As pessoas dizem que os homens cometem algum pecado muito grave e por isso, são amaldiçoados. A história diz que o homem vira metade lobo e metade homem em noites de lua cheia.
Além disso, dizem que a única forma de se combater o lobisomem é uma bala de prata no coração.
As lendas folclóricas brasileiras são histórias que nos causam diversos sentimentos. Isso torna muito importante conhecer as nossas raízes e entender como é a cultura do nosso país.
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