A crença na existência de vida após a morte e em outras vidas é muito antiga. Apesar de a ciência ainda não ter comprovado a existência de vidas passadas, há acontecimentos inexplicáveis e muito curiosos, como os casos de reencarnação famosos.
Segundo reportagem publicada pela revista Superinteressante, na Europa Ocidental, em 2006, 22% das pessoas pensavam que a reencarnação era uma realidade. Já nos Estados Unidos, entre 20 e 25% das pessoas também acreditam em vida após a morte.
De acordo com o psiquiatra Ian Stevenson, que ouviu relatos de mais de 3 mil crianças ao redor do mundo, a maioria das recordações infantis envolve mortes violentas.
Além disso, o médico destacou que as memórias de vidas passadas são mais fortes entre os 2 e 4 anos, desaparecendo quase que totalmente antes da adolescência.
Stevenson chegou, inclusive, a identificar documentos de 49 pessoas que as crianças diziam ter sido em outra vida. Desses, 43 haviam morrido vítimas de ferimentos que correspondiam às marcas de nascimentos dos supostos reencarnados.
Conheça abaixo alguns casos famosos de reencarnação.
Casos de Reencarnação – O garoto Edward Austrian
Edward Austrian tinha somente 4 anos quando começou a dar indícios de que havia algo incomum. O garoto norte-americano começou a se queixar para a mãe de fortes dores de garganta, dizendo que seu “tiro estava doendo”.
O pequeno Edward passou a contar à mãe que morrera aos 18 anos nas trincheiras, quando foi baleado na garganta, descrevendo todo o cenário do que aparentava ser a Primeira Guerra Mundial.
A misteriosa dor de garganta
A mãe, Patrícia Austrian, muito preocupada, decidiu levar o filho ao médico, que, sem conseguir encontrar a causa das dores de garganta, optou por arrancar as amígdalas de Edward por precaução.
Após a remoção cirúrgica, um cisto se desenvolveu na garganta do garoto e os médicos não sabiam mais o que fazer para retirá-lo.
Os relatos sobre a suposta morte nas trincheiras com um tiro e a descrição de um cenário típico da Grande Guerra fizeram com que familiares e médicos se interessassem mais pela história do pequeno Edward, que, quando se sentiu à vontade para contar mais detalhes sobre sua vida passada, teve sua garganta completamente curada e o cisto desapareceu sem nenhuma explicação médica.
Casos de Reencarnação – A menina Romy Crees
Romy era uma adorável garotinha que assim que começou a falar iniciou uma maratona de relatos curiosos sobre sua suposta vida passada.
Ela repetiu inúmeras vezes ao dia o nome Williams e dizia que havia morrido em um acidente de moto nas proximidades de onde vivia sua vida atual.
A garota descrevia tão detalhadamente sua antiga casa que seus pais conseguiram achar a residência, que ficava a 200 km.
A garota reconheceu os três filhos do falecido dono da casa, Williams, que havia morrido em um acidente de moto algum tempo antes de Romy Cress nascer.
Casos de Reencarnação – James Leininger e os aviões
Outra reencarnação famosa é a de James Leininger, uma criança aparentemente comum, apenas com uma pequena curiosidade: só brincava com aviões. Não importava que brinquedo seus pais o dessem, James só queria aviões, de todos modelos e cores.
O pequeno James parecia entender de aviação de uma forma curiosa. Uma vez até falou como se estivesse fazendo uma checagem pré-voo, usando termos técnicos.
Aos 2 anos de idade, James começou a sofrer com pesadelos, acordava muito assustado e dizendo frases assustadoras, como: “avião em chamas, homem pequeno não consegue sair”.
Tais pesadelos se tornaram um grande problema, causando insônia no garoto e nos pais. Preocupados com a sanidade do filho, eles o levaram a um especialista, que começou a dedicar-se ao estudo do fenômeno da reencarnação, a fim de compreender o caso de James Leininger. O garoto conseguiu se lembrar de muitas memórias de sua vida passada.
A suposta vivência passada de James foi encarnada no corpo de um piloto de caça, que havia decolado em um navio na Baía de Natoma e morrido após seu Corsair ser atingido em cheio por um caça japonês em Iwo Jima. James ainda acrescentou que costumava voar acompanhado de um homem chamado Jack Larson.
O pai do garoto se tornou obcecado pela suposta vida passada do filho e, ao pesquisar, descobriu que Jack Larson foi um piloto morto em missão e que Natoma era um porta-aviões no Pacífico.
Coincidentemente ou não, o único piloto a decolar de Natoma e morrer em Iwo Jima se chamava James M. Huston Jr., morto em missão com 21 anos de idade, em 1945.
Casos de Reencarnação no Brasil
Existem diversos casos de reencarnação no Brasil, mas vamos destacar dois aqui.
A previsão de Chico Xavier
No livro biográfico de Isabel Salomão, “Os Dois Mundos de Isabel”, escrito por Daniela Arbex, há o relato sobre a morte repentina de um menino de 6 anos, em 1976, em decorrência de um quadro de nefrite, que é uma inflamação nos rins.
Os pais da criança, inconsoláveis, procuraram o centro espírita A Casa do Caminho, em Juiz de Fora, dias após a morte do filho. Justamente nesse dia, o médium Chico Xavier realizava atendimento no local.
No final dos atendimento, o pai do menino se aproximou do médium desesperado e contou que havia perdido o filho. Após dizer lindas palavras de consolo, Chico Xavier, por fim, disse: “Confie, pois seu filho voltará.”
Um ano e um mês depois, a mulher deu à luz a um menino idêntico ao filho perdido, tanto fisicamente quanto na personalidade.
A tia-avó da Segunda Guerra
Outro caso de reencarnação no Brasil foi divulgado pelo G1, no qual a corretora de imóveis Yvone Martha conta ser a reencarnação de sua tia-avó, que morreu durante a Segunda Guerra Mundial.
A corretora participou de um estudo mundial conduzido pelo inglês Jim Tucker, que estudou 250 casos em todo o mundo.
Segundo Yvone, há três sinais que indicam que ela é realmente a reencarnação de sua tia-avó. O primeiro é o fato de que sua ancestral morreu atingida por estilhaços de uma bomba na nuca, justamente o local onde ela possui uma marca de nascença.
Outra coincidência é o fato de que as duas nasceram no mesmo dia: 11 de setembro.
O comportamento de Yvone quando criança é outro indício da reencarnação. Ela fazia o mesmo que sua tia-avó com sua avó. Chamava sua avó de desordeira e quando a matriarca brigava com ela, Yvone retrucava dizendo: “Você não me responda, porque eu sou sua irmã mais velha.”
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