A Deusa Deméter é a deusa grega do cultivo, da fertilidade e da colheita. Chamada de “Mãe das estações”, foi ela quem trouxe a agricultura para o mundo terreno e ensinou aos homens a cultivar o trigo e o milho. Por isso, ela também é conhecida como a deusa da agricultura.
Cultuada como uma deusa boa pelas suas seguidoras, Deméter não encenou histórias de vingança e punições como outras deusas gregas. Porém, ela é a personagem principal de um dos mitos sobre mãe e filha mais conhecido na mitologia grega.
Aqui você descobre tudo sobre a história da Deusa Deméter e suas características principais.
Mas aproveite para conhecer mais sobre a Deusa Hera – Valorização do casamento, família e maternidade.
Foto: Pinterest
Para os romanos, a Deusa Deméter é conhecida como Ceres, a deusa das plantas e filha de Saturno e Cibele. Tanto uma quanto a outra era celebrada em festivais da fertilidade, onde a participação era exclusivamente de mulheres.
Não é à toa que, para as praticantes da Wicca, Deméter simboliza a “porta de entrada para o feminino misterioso”. Detentora do ciclo da vida e da morte, ela também era considerada a deusa do direito sagrado.
A Deusa Deméter é uma das 12 divindades do Olimpo, que contam também com:
Filha do deus do tempo Cronos e da deusa da terra Réia, Deméter foi considerada uma das deusas gregas mais generosas da mitologia. Por causa desta fraqueza (uma vez que a generosidade não era sinônimo de força na Grécia Antiga), ela protagonizou verdadeiros dramas mitológicos.
Tudo começa quando Deméter e o deus dos deuses Zeus têm uma relação e dela nasce Perséfone, por quem sentia um profundo amor de mãe. Essa relação entre elas era tão forte que a deusa da agricultura, Deméter, e a deusa das plantas e frutos, Perséfone, tornaram a Terra fértil para o cultivo de todos os povos. O sol brilhava o ano inteiro e tudo que se plantava, colhia.
No entanto, a felicidade da Deusa Deméter chegaria logo ao seu fim. Primeiro, quando seu irmão Poseidon que não resistiu aos seus encantos e resolveu investir na relação, mesmo rejeitando qualquer aproximação com ele.
Para fugir das amarras de Poseidon, a deusa grega se transformou em égua. Porém, descobrindo o disfarce da irmã, Poseidon se fez de cavalo para violentá-la. O fruto dessa ação são os filhos gêmeos Árion, o deus cavalo, e Despina, a deusa do inverno.
Magoada pelo abuso que sofreu nas mãos de seu irmão, a Deusa Deméter fugiu do Olimpo e, por causa disso, a terra tornou-se infértil. Desse modo, os agricultores não conseguiam plantar e a fome devastou a população.
Sentindo falta da família, principalmente de Perséfone, a deusa decidiu se banhar no rio Ládon, famoso por carregar as mágoas, e retornou ao seu lar, no Olimpo. Como consequência, a terra voltou a fecundar e prosperar.
Mas, mais uma vez, a paz de Deméter seria arrancada para protagonizar o mito mais conhecido sobre a deusa.
A história mais conhecida da Deusa Deméter é estrelada também pela sua filha Perséfone e pelo deus do submundo Hades, conhecido como o senhor dos mortos. De acordo com o mito, um dia, a bela Perséfones colhia flores quando foi avistada por Hades.
Influenciado pela seta do Cupido, Hades se apaixona profundamente por ela e a decide raptá-la para levá-lo ao submundo. Lá, ele oferece uma romã (diz a lenda que quem come um fruto das profundezas, não poderá retornar ao mundo) e se casa com ela.
Desesperada com o sumiço de sua filha, Deméter mergulhou em uma tristeza tão intensa que tornou a terra infértil novamente, as árvores não deram mais frutas e a as ervas do campo secaram. Dessa maneira, o mundo foi coberto pelo inverno sem fim, onde o frio e a miséria matavam populações inteiras.
O sofrimento na terra só teve fim quando a Deusa Deméter, finalmente, descobriu o paradeiro de sua amada Perséfone. Porém, Hades não abriu mão do seu grande amor facilmente. Na verdade, Deméter e o senhor dos mortos tiveram que fazer um acordo para que a deusa pudesse ter sua filha em seus braços novamente.
Sendo assim, o trato consistia em Perséfone passar metade do ano ao lado de sua mãe, marcando as estações primavera e verão. A outra parte do ano, ela passava ao lado de seu marido Hades no submundo, simbolizando os meses de outono e inverno.
O mito de Deméter e Perséfone simboliza o verdadeiro amor de mãe, generoso e incondicional. As duas são conhecidas na Wicca como “As Deusas” e seus arquétipos estão presentes no instinto maternal de toda mulher.
Enquanto no início da vida, a mulher absorve as projeções da mãe, no final, ela projeta suas expectativas na filha. Constantemente, o arquétipo de Deméter está presente nesta relação umbilical.
Desse modo, a mulher Deméter é aquela que não apenas nutre os laços familiares, mas também preza pelo crescimento de suas crias. Sabendo que ela pode considerar como “filhas” suas amigas, assim como, entes queridos.
Porém, o arquétipo da Deusa Deméter também possui um lado negativo que é a mãe superprotetora que não permite a independência de suas filhas. Por isso, ela sempre tenta as manter debaixo de suas asas, longe dos desafios que o mundo pode oferecer. Como resultado, qualquer tentativa de sair de casa por parte de suas crias, logo é rejeitada pela mãezona.
De qualquer modo, a mulher Deméter fornece às suas protegidas tanto o alimento físico quanto o espiritual. Além disso, ela é extremamente generosa e altruísta, por isso, não mede esforços na hora de ajudar o próximo.
Você se identifica com o arquétipo da Deusa Deméter? Para saber mais sobre a simbologia das Deusas, segundo a Wicca, assista o vídeo abaixo com o especialista do Astrocentro Brendan Orin:
Agora que você conhece todas as características de Deméter e seu arquétipo, aproveite para realizar seu próprio culto à deusa.
Mãe das estações e divindade da agricultura, Deméter é a deusa grega lembrada pela sua bondade, na mitologia. Se você também se interessa pelas fascinantes vidas das Deusas, confira o livro “Todas as Deusas do Mundo”, do autor Claudiney Prieto.
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