Deusa Hator é uma das divindades mais populares da mitologia egípcia, cultuada pela realeza, nobreza e, até mesmo, pelos plebeus. Sua importância está no seu poder enquanto deusa dos céus e do sol, do amor, da maternidade e da beleza.
Também conhecida como a “Senhora do Ocidente”, é a deusa Hator que acolhe os mortos na passagem para o outro mundo. Além disso, como deusa da alegria, Hator é a padroeira da música, da dança, assim como das grávidas e dos mineiros.
Quer saber mais sobre a história e as características da Deusa Hator? Então, fique por aqui e descubra todas as curiosidades da divindade egípcia mais importante do Egito Antigo.
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O nome Hator em egípcio significa “casa de Hórus” (deus egípcio dos céus e dos vivos) e isso mostra o porquê dela ser uma das principais deusas do Antigo Egito. Venerada como a deusa da fertilidade, da alegria, da música, da dança e da beleza, Hator nem sempre foi vista como uma deusa bondosa. Na verdade, sua primeira identidade foi com a deusa da destruição.
De acordo com o seu mito, decepcionado com a humanidade, Rá (deus do sol) mandou que Hator (no papel de Sekhmet) devorasse todas as pessoas. Ela o fez com o prazer pela destruição.
Porém, quando Rá pediu que parasse, Sekhmet não respeitou o seu pedido. Foi então que Rá decidiu enganar Sekhmet embriagando-a e transformando-a em Hator, a vaca deusa dos prazeres e do amor.
A relação entre a Deusa Hator e Rá sempre foi muito complexa, pois, alguns historiadores afirmam que ela é o olho de Rá, como uma filha. No entanto, há especialistas na mitologia egípcia que acreditam que ela representa a mãe e esposa de Rá.
No papel de mãe, Hator dá a luz à Rá todas as manhãs, enquanto que como esposa, ela o concebe por meio da relação entre eles, todas as noites. Sendo assim, é neste contexto que surge a representação da deusa vaca.
Além disso, a deusa assumia outras 3 personificações adotando as características de animais.
Personificações da Deusa Hator:
Hator também era conhecida como a protetora dos mortos por acompanhá-los durante a passagem para a outra vida.
Além dos arquétipos animais, Hator também adotou diferentes denominações, conforme sua personalidade e importância para os seus devotos.
Segundo os egípcios, Hator simbolizava a Via Láctea, um mar no qual a embarcação de Rá navegava. Por isso, ela também era chamada de deusa do céu, uma deusa cósmica que podia ser vista com a imagem de uma vaca formada pelas estrelas.
Normalmente, nas mitologias, a figura feminina simboliza o poder da Lua, deixando a força do Sol para as divindades femininas. No entanto, Hator era vista como uma deusa solar, ao lado de Hórus e Rá. Nesse sentido, a deusa também era conhecida como “A dourada”, pois seus raios eram capazes de iluminar toda a terra.
No papel de esposa, mãe e amante, Hator assumia a personalidade de deusa da alegria, a “Senhora do júbilo”. Não é à toa que suas celebrações eram as mais animadas, com festivais e muita música dedicados à sua vida. Por isso, nas suas atribuições estava a deusa da dança, da música e das festas.
Sempre com muita música e fartura, o culto a Deusa Hator era um dos mais importantes no Egito Antigo. Além disso, uma grande quantidade de templos eram dedicados à divindade, sendo que o principal ficava localizado em Dendera, no Alto Egito.
Em homenagem a deusa, era comum que as mães colocassem o nome de Hator em suas filhas, como uma forma de proteger a família. Na maioria dos lares egípcios, o seu nome era invocado em orações particulares.
Outro ponto importante sobre o culto a Hator é que o seu sacerdócio trazia uma peculiaridade importante para a época, pois tanto homens quanto mulheres eram aceitos como sacerdotes.
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Nomes: Hator, Hathor, Hesat, Mehturt, Mehet-Weret e Mehet-uret;
Símbolos: Leões, cobra, o instrumento sistro, cana de papiro, espelhos, disco solar e o colar menat;
Dia de culto: às 8h da Lua Nova do 11º mês do ano;
Signo do zodíaco: Sagitário;
Planeta: Vênus;
Chakra: chakra básico
Animal: Leão, vaca, cobra e gato;
Incenso: sândalo;
Pedra: jaspe vermelho, ágata vermelha, rubi, granada e coral.
Deusa do amor, da beleza, da maternidade e da alegria, Hator representava os símbolos do sagrado feminino e, por isso, era vista como uma entidade bondosa.
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