Você sabia que para cada Orixá existe um Exu correspondente? Nas religiões de origem africana, surgidas da fusão de outras vertentes religiosas, é comum a presença desses seres espirituais. O Exu é uma das maiores divindades do iorubá e do jejê, vertentes que serviram de base para a criação do Candomblé, no Brasil, da Santeria, em Cuba e do Vodu, no Haiti. Descubra agora todos os Orixás e seus Exus.
Em termos históricos, o Candomblé é considerado uma religião de origem afro-brasileira, tendo em vista que foi trazida do continente africano para cá, através dos negros. Na época da escravidão, período bastante triste para a história do Brasil, milhares de negros foram presos e trazidos em navios para trabalhar em terras tupiniquins. Muitos desses negros continuaram a praticar suas crenças.
Para compreender bem a relação entre Orixás e seus Exus é fundamental estar por dentro de cada um desses conceitos e o que eles representam. Por se tratar de uma religião com multiplicidade de deuses e crenças, ao contrário do que ocorre em religiões de origem cristã, o Candomblé pode ser considerado complexo para quem não o pratica.
É nesse cenário que entra o debate acerca dos Orixás e seus Exus. Essas duas denominações são muito presentes no Candomblé, uma das maiores vertentes religiosas trazidas da África para o Brasil como a Umbanda. Os termos são muito próximos, mas também podem ser analisados de forma separada. Isso porque o Exu corresponde, normalmente, a uma manifestação superior de cada um dos Orixás.
Apesar de existirem vários deuses em religiões como Candomblé e Umbanda, essas vertentes religiosas não são consideradas politeístas. Isso porque, na concepção religiosa, os Orixás (deuses), constituem parte de um todo, representando o mesmo Deus. Essa é a definição de Orixá: um deus africano que agrega características únicas, relacionado a uma força.
Todos os Orixás na Umbanda agregam características tanto divinas quanto humanas. Diferente do que ocorre nas religiões cristãs, onde a figura de Deus é descrita de forma mais formal, nas maiorias das religiões de origem africana os Orixás são dotados de personalidade e emoções, que os tornam mais próximos dos homens. Os Orixás e seus Exus estão sempre em constante contato.
São vários os Orixás e seus Exus, sendo um número bem variável e sobre o qual pouco se conhece. Estudos apontam para a presença de um total de 72 principais Orixás, sendo 16 deles cultuados no Brasil pela Umbanda. Alguns deles já vieram para a terra, como é o caso de Xangô, Oyá, Ogum e Oxossi. Da mesma forma, são vários os Orixás e seus Exus correspondentes.
Dentro do Candomblé o Exu é considerado um Orixá. Mas não qualquer Orixá e sim o maior deles, sendo uma das divindades máximas. São várias as características atribuídas ao Exu, que é descrito como uma divindade mensageira, responsável por fazer a ponte entre o homem, no mundo físico, e o mundo espiritual, do divino. Geralmente é considerado travesso, mas justo e fiel.
Não é apenas no Candomblé que o Exu se faz presente. Na Umbanda, religião tipicamente brasileira, essa divindade também é cultuada, muito embora não exista consenso sobre os seus contornos. Em cada terreiro de Umbanda é possível que a divindade seja descrita de forma diferente. O contato entre os Exus e Orixás correspondentes também depende de cada terreiro.
Existem, no entanto, algumas características gerais, sempre presentes dentro da Umbanda: o Exu representa a força, vitalidade e é responsável pela aplicação da lei espiritual. Eles demonstram seu poder principalmente em relação aos sacerdotes e fiéis já iniciados na Umbanda. Mesmo que existam diferenças terminológicas e conceituais, essas características básicas estão sempre presentes.
É grande a lista de Exus e Orixás correspondentes. Podemos ver que um desses deuses africanos podem ter até 3 ou 4 Exus correspondentes, como é o caso dos Exus de Oxum.
As religiões de origem africana são marcadas pelo culto a diversos deuses, demonstrando a sua complexidade. Para cada deus existe uma história, um conhecimento e saber que é repassado aos praticantes. Conhecer a fundo a origem desses termos é fundamental para compreender o funcionamento dessas religiões e conseguir formar uma opinião mais acertada a respeito.
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