Qual o Orixá regente de 2018?

Orixá regente 2018

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Com o ano novo que se aproxima, cresce a curiosidade em saber qual será o Orixá regente de 2018. A partir da resposta à essa pergunta, é possível ter alguns indícios de como será o ano que se inicia e o que esperar dele.

Significado da palavra Orixá

Orixá é a junção de duas palavras: Ori + Xá. Ori significa cabeça. E Xá, senhor ou luz. Podemos então entender que Orixá é o mesmo que Senhor de sua cabeça ou luz de sua cabeça. Por isso, quando existe a recomendação para algum banho, ele sempre deve ser tomado do pescoço para baixo.

Como na Umbanda a definição varia de acordo com a região do país, com o perfil de cada Pai de Santo ou Mãe de Santo responsável por aquele centro, vamos tentar explicar a seguir sobre o Orixá regente de 2018, de acordo com o Candomblé.

Consulte os búzios para 2018 e saiba o que esperar desse novo ano

Orixá regente de 2018 no Candomblé

No Candomblé, uma religião de matriz africana, o regente do ano é definido através dos búzios, entre novembro e dezembro de cada ano. Mas pode haver variações em cada centro.

Já na Umbanda, que combina o sincretismo entre o catolicismo, regência dos Orixás africanos e espíritos de origem indígena, esta definição é feita de acordo com o planeta que comanda o ciclo daquele determinado ano.

Ciclo para identificar o Orixá regente de 2018

O ciclo planetário é definido a cada 36 anos, seguindo a ordem: Saturno, Vênus, Júpiter, Mercúrio, Marte, Lua e Sol. E, dentro deste ciclo, temos uma nova sequência anual alternando entre Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua. Ou seja, 2018 será um ano regido por Júpiter, dentro do ciclo de Saturno. Júpiter é o planeta de Xangô. Logo, o Orixá regente de 2018 será Xangô.

Mitos e verdades sobre a incorporação na Umbanda

O que significa Xangô ser o Orixá regente de 2018?

2018 é um ano regido por Xangô, sob a influência de Obaluaê, que é o Orixá do ciclo de Saturno. Um ano de Xangô é ideal para realizações. Tudo aquilo que foi construído nos últimos tempos vai ser colhido.

Entretanto, Xangô é o Orixá da justiça. Ele é justo e, se você vem plantando o bem, colherá coisas maravilhosas em 2018. Mas, essa justiça poderá ser cruel com você que não tem feito coisas boas. Ele castiga os mentirosos, trapaceiros, ladrões e todos aqueles que querem tirar vantagens dos outros.

2018 será um ano em que a famosa lei do retorno estará em evidência. As pessoas que emanam boas energias vão viver um período muito bom, colhendo aquilo que enviou ao Universo. Xangô é um Orixá justo e imparcial, e será impiedoso com aqueles que promovem traição e injustiça.

Xangô é o Orixá regente de 2018 e este ano será marcado por grandes batalhas, mobilizações e reestruturação social e política.

Entenda os principais energias de cada Orixá regente

Ano de Júpiter / Orixá Xangô – Amplia realizações, aponta caminhos abertos, período em que floresce mais claramente tudo aquilo que foi plantado, ano em que o bem na lei do retorno está em evidência. Aproveite que este será o Orixá regente de 2018!

Ano de Marte / Orixá Ogum – Fortalece o enfrentamento prático e resolução de problemas. É período
de tomada de decisões.

Ano de Sol / Orixá Oxalá – Evidencia as situações. O que está calmo fica mais visível, assim como os conflitos são destacados. É um ano que potencializa a percepção intelectual.

Ano de Vênus / Orixá Oxóssi – A comunicação é forte neste período e motiva trocas intelectuais e emocionais entre as pessoas. É um ano em que existe maior preocupação com aparências e sexualidade.

Ano de Mercúrio / Orixá Yori – É o período em que a comunicação é ampliada, permitindo o aprendizado teórico. Isso provoca um ciclo de indecisões, já que várias opções são apresentadas.

Ano de Lua / Orixá Iemanjá – Emoção à flor da pele. É um período que potencializa a percepção emocional e que as pessoas ficam mais suscetíveis. O lado emocional terá grande destaque neste ano, controle as emoções.

Ano de Saturno / Orixá Omulu – Obaluaye – Se no ano de Xangô existe um equilíbrio em relação ao bem a lei do retorno, no caso do Omulu o mal é mais presente. Tudo aquilo que foi feito de ruim voltará. As provocações e restrições estarão mais presentes.

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